Concentraçons solidárias e fortes distúrbios em Santiago em protesta pola detençom de Senlheiro

Tirado do galizalivre.org

Redaçom/ Nengumha detençom se tinha respondido com a fereza desta. A expulsom da aldeia de Quistiláns dos jornalistas que buscavam carronha sensacionalista na casa familiar do jovem marcou o tom de indignaçom e rebeldia dos solidários. Um dia depois, a concentraçom de apoio convocada na capital da comarca finalizou com graves distúrbios no centro da cidade, nos que se empregárom artefatos incendiários, ardêrom contentores e se apedreárom sucursais bancárias, supermercados e a redaçom do panfleto falangista El Correo Gallego. Outras concentraçons fôrom convocadas por Ceivar ou anonimamente noutras cidades.

Assim se responde o seqüestro de um irmao

Às oito da noite começou a concentraçom de denúncia da detençom na Praça do Pam. Centos de compostelanos enchêrom a praça, numha manifestaçom de solidariedade mais generalizada que nunca depois de umha operaçom “anti-terrorista”, e na que participárom muitas pessoas de todas as correntes do nacionalismo e do movimento anarquista.

A concentraçom durou até as nove, momento no que se deu por finalizada a convocatória de Ceivar. Ato seguido, cerca de metade dos assistentes saírom em manifestaçom, parte deles encarapuzados, rumo à zona nova. De caminho, rebentárom o escaparate de El Correo Gallego, jornal que anos atrás se vira obrigado a instalar umha vitrina de cristal blindado depois de ter sido atacado repetidamente. Depois, na Praça da Galiza a maioria dos manifestantes que iam a cara descoberta ficárom curtando o tránsito, enquanto os encarapuzados se encaminhavam às ruas adjacentes onde, os artefatos incendiários dérom lume a vários contentores e apedreavam vários estabelecimentos representativos do capitalismo e mais um carro da Guardia Civil, completamente desfeito ante uns impotentes cans que nem valor tiverom de sair defendelo.

Agentes anti-distúrbios apresentárom-se no lugar, mas parece ser que nom se produziu nengumha detençom.

Concentraçons em Vigo, Lugo, Corunha e Ourense

Como é habitual, a detençom do jovem independentista foi denunciada nas ruas por Ceivar, que convocou concentraçons em Vigo, Lugo Corunha e Ourense.

Segundo informárom a Galizalivre.org membros dos comités locais de Ceivar, depois da santiaguesa a concentraçom mais concorrida foi a de Ourense, em cuja Praça do Ferro se juntárom cinqüenta pessoas, maioritariamente procedentes das organizaçons do viçoso movimento juvenil independentista. Polos vistos, umha quantidade inédita de jornalistas concentrou-se diante deles para fotografá-los e “noticiá-los”, sem que se registassem incidentes.

Em Vigo umhas quarenta pessoas concentrárom-se diante do Museu de Arte Contemporánea, na rua de Príncipe.

Em Lugo fôrom 25 os manifestantes, que berrárom consignas pola liberdade de Senlheiro e contra a tortura. Foi na Praça Maior, às 20:30.